O texto que a seguir publico é uma resposta dada pelo Manuel Traquete da Escola Secundária de São João do Estoril (10º 12) a um ensaio realizado por um conjunto de alunos da Escola Secundária de Oliveira do Bairro. Desde já felicito o Manuel pela iniciativa e pelo fantástico texto. Este tipo de interacção é notável e pode vir a ser o início de algo maior. Quem sabe?
«Li o texto elaborado pelos alunos do 10º C (Daniel, Gonçalo, João, Ricardo e Rúben) da Escola Secundária de Oliveira do Bairro. Gostei muito de o ler, e, tenho de o admitir, a argumentação usada merece ser tida conta. No entanto, não concordo com as teses segundo as quais o Homem não só não possui a capacidade de ser altruísta, como também não tem quaisquer motivos para o ser.
Na opinião destes alunos, todo o comportamento do Homem é movido por intenções egoístas, tais como o desejo de reconhecimento público, o prazer da satisfação pessoal, ou mesmo a esperança de recompensa divina. Para começar, é preciso esclarecer que a teoria altruísta não exclui uma preocupação do Homem com o seu próprio bem (“O bem é aquilo por que tudo anseia” – Aristóteles, Ética a Nicómaco) Todo o ser racional quer o seu próprio bem. No entanto, tal não invalida que também seja capaz de se preocupar genuinamente com o bem do outro, ainda que, muitas vezes, tal preocupação apareça em plano secundário em relação ao interesse pessoal. O senso comum tem a ideia errada de que o altruísmo exclui completamente o interesse por nós próprios. Esse preconceito é, a meu ver, a razão de vários conflitos na discussão deste problema. O altruísmo implica a preocupação para com o outro, mas não exclui a preocupação com o nosso próprio bem.
Não ponho em causa que algumas (até mesmo muitas) acções humanas sejam motivadas pelo interesse pessoal, mas nem todas o são. Imagine-se um homem que faz um donativo de muito dinheiro a uma instituição de caridade e que, devido à sua boa acção, é alvo dum grande reconhecimento e admiração públicos. Aquilo que é preciso para averiguar se esta acção se trata duma acção altruísta ou duma acção egoísta é descobrir se o reconhecimento público foi um efeito pretendido ou meramente previsto da acção. No primeiro caso, ter-se-á tratado duma acção egoísta, e no segundo duma acção altruísta. Aquilo que os autores do texto afirmam é que há sempre um fim egoísta entre os efeitos pretendidos de qualquer acção do Homem. Corresponderá isto à verdade? Tentarei, através dum exemplo prático, mostrar que não. Há vários casos conhecidos de pessoas que sacrificam as suas vidas para salvar um amigo ou um familiar. A intenção de alguém que o faz é puramente altruísta, a meu ver. O seu objectivo é, única e exclusivamente, salvar a vida do amigo ou do familiar. O mais provável é, sem dúvida, que, após a sua morte, a pessoa que agiu heroicamente seja relembrada pelo universo das pessoas que a conhecem pela sua valentia e coragem. No entanto, isso está longe de constituir um efeito pretendido da acção. Não faria, aliás, qualquer sentido querer sacrificar a vida em troca do reconhecimento dum universo reduzido de pessoas. Apenas uma pessoa com desejos extremamente bizarros podia sacrificar a sua vida movida por intenções egoístas. Os autores do texto afirmam que “cada acto de aparente altruísmo pode ser justificado ou substituído por uma explicação reveladora de uma motivação egoísta.” No entanto, tal como um acto pode ser explicado por uma motivação egoísta, também pode ser justificado por um fim altruísta. Uma pessoa pode encontrar diversas explicações para uma certa acção, mas daí não se segue nada. Para uma mesma acção, podem-se especular vários motivos de natureza diversa, mas a maioria não passa de mera suposição. Logo, este não é um argumento sólido a favor do egoísmo psicológico. No entanto, esta é apenas um situação problemática extrema. O altruísmo pode-se encontrar em situações muito mais comuns no dia-a-dia. Aliás, toda a amizade se baseia na preocupação directa e desinteressada para com os outros, no altruísmo moral.
Quando nutrimos amizade ou amor por alguém, tentamos sempre zelar pelo bem dessa pessoa. O motivo pelo qual queremos sempre o melhor para aqueles de quem gostamos é puramente altruísta. Sou capaz de reconhecer que há quem ajude os seus amigos apenas porque não quer perder a sua amizade. No entanto, tal não se trata duma verdadeira amizade. Não é senão uma amizade falsa e interesseira. Uma verdadeira amizade implica que as partes se preocupem directa e desinteressadamente pelo outro. Por exemplo, quando uma pessoa dá dinheiro a uma amiga sua em necessidade (sem exigir devolução), a sua acção pode ser altruísta (se, e só se, for praticada com o intuito de ajudar o amigo e não com o de não perder a sua amizade.) Portanto, o altruísmo é condição necessária e suficiente para que existam a amizade e o amor. A amizade e o amor são um facto, logo o altruísmo também o é.
No entanto, também existe altruísmo fora da amizade. Por vezes, o ser humano ajuda desinteressadamente mesmo aqueles que nem sequer conhece. Por exemplo, quando alguém doa dinheiro a uma associação de solidariedade, pode perfeitamente estar a fazê-lo apenas para ajudar. Mesmo que o que dizem os autores do texto («A “piedade” consiste em imaginar os nossos próprios infortúnios futuros, partindo da consciência das calamidades dos outros.») seja verdade (e não afirmo que o seja), daí não se segue que as acções são sempre movidas por fins egoístas. Metermo-nos no lugar de outra pessoa e tentar fazer com que não lhe aconteça a ela aquilo que não desejamos para nós próprios é, a meu ver, uma demonstração inequívoca de preocupação com o outro, de altruísmo (desejamos bem aos outros do mesmo modo que a nós.) Os autores do texto afirmam ainda que sentimos mais piedade duma pessoa boa do que duma pessoa má, visto que nos identificamos melhor com as pessoas boas, já que todos formamos uma opinião muito boa acerca de nós próprios. Ora, na maioria das vezes, ao fazermos doações de dinheiro ou mesmo de alimentos, não temos a menor ideia de com quem vai ser empregue o nosso dinheiro. Não sabemos se as pessoas que vão usufruir do nosso donativo são boas ou más, ou seja, ajudamos mesmo estando cobertos por um véu de ignorância em relação àqueles que vamos ajudar.
Há, ainda, muito mais acções altruístas que podemos presenciar (ou mesmo efectuar) no nosso quotidiano; ajudar uma senhora idosa a atravessar a rua, trabalhar nos bombeiros voluntários ou ajudar uma criança perdida a encontrar os seus pais são exemplos de acções praticadas para ajudar os outros (e a comunidade em geral, no caso dos bombeiros voluntários), para ajudar pessoas que nós não conhecemos e que, provavelmente, nunca mais veremos no decorrer das nossas vidas, pessoas que tanto podem boas ou más, pobres ou ricas, etc. Um defensor do egoísmo psicológico poderá afirmar que há sempre uma recompensa para quem pratica estas acções (nem que seja um mero sentimento de satisfação pessoal.) Isto pode até ser verdade, mas é preciso distinguir as acções que são praticadas para obter uma recompensa das acções que não são praticadas para obter recompensas, mas sim praticadas de boa vontade, e que, em consequência disso, vêm acompanhadas de recompensa. Ainda que pareça uma mera diferença verbal, não o é. Não há diferença mais importante para deliberar se determinada acção é egoísta ou altruísta. Se a acção for praticada para obter uma recompensa, então é uma acção egoísta. Se, pelo contrário, for praticada com o fim último de ajudar e daí advir uma recompensa, então a acção é altruísta. Além disso, mesmo que, como dizem os autores do texto, a doutrina do egoísmo não ponha em causa a moralidade do senso comum, o altruísmo está ainda mais de acordo com o senso comum. É aceite pela esmagadora maioria das pessoas que certas acções do Homem são meritórias e dignas de reconhecimento, pois são altruístas. Logo, a teoria altruísta, além de ser sustentada por diversos argumentos e exemplos, também está de acordo com as crenças do senso comum.
Não nego, porém, que uma parte significativa do comportamento humano seja em função do interesse pessoal de cada um, mas daí não se segue que o Homem seja incapaz de ser altruísta. Há acções praticadas com a intenção genuína de ajudar o outro. Logo, o Homem é capaz de ser altruísta e o egoísmo psicológico é falso.
Rejeitado o egoísmo psicológico, refutarei agora a segunda tese, segundo a qual o homem não tem quaisquer razões para ser altruísta. Ora, penso que é bastante claro que uma vida vivida apenas em função dos nossos interesses pessoais jamais poderá ser feliz. Se não conseguirmos encontrar objectivos que extravasem a nossa existência, depressa a vida se tornará monótona e aborrecida. Teremos tendência a ter poucos amigos, poucas pessoas que gostem realmente de nós. Estaremos sempre muito desamparados e, por mais que nos esforcemos, não conseguiremos ser felizes. Pelo contrário, se zelarmos pelo bem dos outros e nos preocuparmos com eles, temos tudo a ganhar. As pessoas gostarão, e, provavelmente, retribuirão o bem que lhes fazemos (como diz o povo, “Amor com amor se paga”) – o que não implica que ao sermos altruístas estamos, na verdade, a ser egoístas, visto que se trata apenas duma consequência muitas vezes imprevista, não dum fim pretendido. Teremos muitos amigos e a vida jamais nos parecerá monótona, pois teremos sempre em mente objectivos que transcendem os horizontes da nossa própria existência.
Foi um prazer participar na discussão dum problema filosófico tão interessante com vocês (Daniel, Gonçalo, João, Ricardo e Rúben).»
Manuel Traquete
Escola Secundária de São João do Estoril – 10º 12
Na opinião destes alunos, todo o comportamento do Homem é movido por intenções egoístas, tais como o desejo de reconhecimento público, o prazer da satisfação pessoal, ou mesmo a esperança de recompensa divina. Para começar, é preciso esclarecer que a teoria altruísta não exclui uma preocupação do Homem com o seu próprio bem (“O bem é aquilo por que tudo anseia” – Aristóteles, Ética a Nicómaco) Todo o ser racional quer o seu próprio bem. No entanto, tal não invalida que também seja capaz de se preocupar genuinamente com o bem do outro, ainda que, muitas vezes, tal preocupação apareça em plano secundário em relação ao interesse pessoal. O senso comum tem a ideia errada de que o altruísmo exclui completamente o interesse por nós próprios. Esse preconceito é, a meu ver, a razão de vários conflitos na discussão deste problema. O altruísmo implica a preocupação para com o outro, mas não exclui a preocupação com o nosso próprio bem.
Não ponho em causa que algumas (até mesmo muitas) acções humanas sejam motivadas pelo interesse pessoal, mas nem todas o são. Imagine-se um homem que faz um donativo de muito dinheiro a uma instituição de caridade e que, devido à sua boa acção, é alvo dum grande reconhecimento e admiração públicos. Aquilo que é preciso para averiguar se esta acção se trata duma acção altruísta ou duma acção egoísta é descobrir se o reconhecimento público foi um efeito pretendido ou meramente previsto da acção. No primeiro caso, ter-se-á tratado duma acção egoísta, e no segundo duma acção altruísta. Aquilo que os autores do texto afirmam é que há sempre um fim egoísta entre os efeitos pretendidos de qualquer acção do Homem. Corresponderá isto à verdade? Tentarei, através dum exemplo prático, mostrar que não. Há vários casos conhecidos de pessoas que sacrificam as suas vidas para salvar um amigo ou um familiar. A intenção de alguém que o faz é puramente altruísta, a meu ver. O seu objectivo é, única e exclusivamente, salvar a vida do amigo ou do familiar. O mais provável é, sem dúvida, que, após a sua morte, a pessoa que agiu heroicamente seja relembrada pelo universo das pessoas que a conhecem pela sua valentia e coragem. No entanto, isso está longe de constituir um efeito pretendido da acção. Não faria, aliás, qualquer sentido querer sacrificar a vida em troca do reconhecimento dum universo reduzido de pessoas. Apenas uma pessoa com desejos extremamente bizarros podia sacrificar a sua vida movida por intenções egoístas. Os autores do texto afirmam que “cada acto de aparente altruísmo pode ser justificado ou substituído por uma explicação reveladora de uma motivação egoísta.” No entanto, tal como um acto pode ser explicado por uma motivação egoísta, também pode ser justificado por um fim altruísta. Uma pessoa pode encontrar diversas explicações para uma certa acção, mas daí não se segue nada. Para uma mesma acção, podem-se especular vários motivos de natureza diversa, mas a maioria não passa de mera suposição. Logo, este não é um argumento sólido a favor do egoísmo psicológico. No entanto, esta é apenas um situação problemática extrema. O altruísmo pode-se encontrar em situações muito mais comuns no dia-a-dia. Aliás, toda a amizade se baseia na preocupação directa e desinteressada para com os outros, no altruísmo moral.
Quando nutrimos amizade ou amor por alguém, tentamos sempre zelar pelo bem dessa pessoa. O motivo pelo qual queremos sempre o melhor para aqueles de quem gostamos é puramente altruísta. Sou capaz de reconhecer que há quem ajude os seus amigos apenas porque não quer perder a sua amizade. No entanto, tal não se trata duma verdadeira amizade. Não é senão uma amizade falsa e interesseira. Uma verdadeira amizade implica que as partes se preocupem directa e desinteressadamente pelo outro. Por exemplo, quando uma pessoa dá dinheiro a uma amiga sua em necessidade (sem exigir devolução), a sua acção pode ser altruísta (se, e só se, for praticada com o intuito de ajudar o amigo e não com o de não perder a sua amizade.) Portanto, o altruísmo é condição necessária e suficiente para que existam a amizade e o amor. A amizade e o amor são um facto, logo o altruísmo também o é.
No entanto, também existe altruísmo fora da amizade. Por vezes, o ser humano ajuda desinteressadamente mesmo aqueles que nem sequer conhece. Por exemplo, quando alguém doa dinheiro a uma associação de solidariedade, pode perfeitamente estar a fazê-lo apenas para ajudar. Mesmo que o que dizem os autores do texto («A “piedade” consiste em imaginar os nossos próprios infortúnios futuros, partindo da consciência das calamidades dos outros.») seja verdade (e não afirmo que o seja), daí não se segue que as acções são sempre movidas por fins egoístas. Metermo-nos no lugar de outra pessoa e tentar fazer com que não lhe aconteça a ela aquilo que não desejamos para nós próprios é, a meu ver, uma demonstração inequívoca de preocupação com o outro, de altruísmo (desejamos bem aos outros do mesmo modo que a nós.) Os autores do texto afirmam ainda que sentimos mais piedade duma pessoa boa do que duma pessoa má, visto que nos identificamos melhor com as pessoas boas, já que todos formamos uma opinião muito boa acerca de nós próprios. Ora, na maioria das vezes, ao fazermos doações de dinheiro ou mesmo de alimentos, não temos a menor ideia de com quem vai ser empregue o nosso dinheiro. Não sabemos se as pessoas que vão usufruir do nosso donativo são boas ou más, ou seja, ajudamos mesmo estando cobertos por um véu de ignorância em relação àqueles que vamos ajudar.
Há, ainda, muito mais acções altruístas que podemos presenciar (ou mesmo efectuar) no nosso quotidiano; ajudar uma senhora idosa a atravessar a rua, trabalhar nos bombeiros voluntários ou ajudar uma criança perdida a encontrar os seus pais são exemplos de acções praticadas para ajudar os outros (e a comunidade em geral, no caso dos bombeiros voluntários), para ajudar pessoas que nós não conhecemos e que, provavelmente, nunca mais veremos no decorrer das nossas vidas, pessoas que tanto podem boas ou más, pobres ou ricas, etc. Um defensor do egoísmo psicológico poderá afirmar que há sempre uma recompensa para quem pratica estas acções (nem que seja um mero sentimento de satisfação pessoal.) Isto pode até ser verdade, mas é preciso distinguir as acções que são praticadas para obter uma recompensa das acções que não são praticadas para obter recompensas, mas sim praticadas de boa vontade, e que, em consequência disso, vêm acompanhadas de recompensa. Ainda que pareça uma mera diferença verbal, não o é. Não há diferença mais importante para deliberar se determinada acção é egoísta ou altruísta. Se a acção for praticada para obter uma recompensa, então é uma acção egoísta. Se, pelo contrário, for praticada com o fim último de ajudar e daí advir uma recompensa, então a acção é altruísta. Além disso, mesmo que, como dizem os autores do texto, a doutrina do egoísmo não ponha em causa a moralidade do senso comum, o altruísmo está ainda mais de acordo com o senso comum. É aceite pela esmagadora maioria das pessoas que certas acções do Homem são meritórias e dignas de reconhecimento, pois são altruístas. Logo, a teoria altruísta, além de ser sustentada por diversos argumentos e exemplos, também está de acordo com as crenças do senso comum.
Não nego, porém, que uma parte significativa do comportamento humano seja em função do interesse pessoal de cada um, mas daí não se segue que o Homem seja incapaz de ser altruísta. Há acções praticadas com a intenção genuína de ajudar o outro. Logo, o Homem é capaz de ser altruísta e o egoísmo psicológico é falso.
Rejeitado o egoísmo psicológico, refutarei agora a segunda tese, segundo a qual o homem não tem quaisquer razões para ser altruísta. Ora, penso que é bastante claro que uma vida vivida apenas em função dos nossos interesses pessoais jamais poderá ser feliz. Se não conseguirmos encontrar objectivos que extravasem a nossa existência, depressa a vida se tornará monótona e aborrecida. Teremos tendência a ter poucos amigos, poucas pessoas que gostem realmente de nós. Estaremos sempre muito desamparados e, por mais que nos esforcemos, não conseguiremos ser felizes. Pelo contrário, se zelarmos pelo bem dos outros e nos preocuparmos com eles, temos tudo a ganhar. As pessoas gostarão, e, provavelmente, retribuirão o bem que lhes fazemos (como diz o povo, “Amor com amor se paga”) – o que não implica que ao sermos altruístas estamos, na verdade, a ser egoístas, visto que se trata apenas duma consequência muitas vezes imprevista, não dum fim pretendido. Teremos muitos amigos e a vida jamais nos parecerá monótona, pois teremos sempre em mente objectivos que transcendem os horizontes da nossa própria existência.
Foi um prazer participar na discussão dum problema filosófico tão interessante com vocês (Daniel, Gonçalo, João, Ricardo e Rúben).»
Manuel Traquete
Escola Secundária de São João do Estoril – 10º 12
2 comentários:
Queria antes de mais nada agradeçer ao professor responsável por este blog ter publicado o meu texto e dar-lhe os parabéns pelo seu excelente trabalho nesta página, que está repleta de "posts" interessantíssimos.
Em seguida, gostaria de dizer que adoraria prosseguir esta interessante discussão filosófica com os autores do texto que defende a tese egoísta, se estes alunos estiverem interessados nisso, claro.
Obrigado outra vez, devo dizer que é uma honra ter um trabalho meu aqui publicado.
Caro Manuel, acredita que a honra é minha. Ver jovens interessados em discutir de forma crítica e desinteressada problemas desta natureza é sempre recompensador. Também agradeço as tuas palavras simpáticas relativamente ao meu blog.
Quanto ao Daniel, ao Rúben, ao Gonçalo, ao João e ao Ricardo, dar-lhes-ei a conhecer o teu propósito. Neste momento eles (e os restantes colegas) andam às voltas - pelo menos - com dois trabalhos para Filosofia (uma resposta para o problema "Será a clonagem moral?" e um ensaio para o problema "Será a eutanásia moral?").
Um grande abraço para ti e volta sempre.
Vítor João Oliveira
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